7 ações para o Setembro Amarelo nas empresas

A ideia do Setembro Amarelo nas empresas é conscientizar colaboradores e instrumentalizar lideranças, gestores de saúde e profissionais de RH com práticas seguras sobre o assunto.

É fundamental comunicar, através de eventos sobre o tema ou comunicação escrita, que todas as pessoas podem contar com o apoio de agentes externos como o CVV – Centro de Valorização da Vida.

A central telefônica (188) funciona 24 horas e sem custo. Mas também é possível acessar o serviço pelo site www.cvv.org.br, chat ou e-mail.

Além disso, é possível entrar em contato pessoalmente por meio de um dos 120 postos de atendimento do CVV espalhados pelo Brasil.

É importante também ressaltar que o suicídio e as tentativas de suicídio são emergências médicas e, portanto, é possível ligar para o SAMU (192).

Agora, veja algumas possibilidades de ações do Setembro Amarelo nas empresas:

  1. Eventos para sensibilização e conscientização
    Trazer informações, conhecimentos e apoio seguros deve ser o principal pilar das ações do Setembro Amarelo nas empresas. Rodas de conversa, palestras e outras ações específicas para o mês de prevenção e combate ao suicídio, podendo ser realizadas de maneira online ou presencial.
  2. Melhorar o clima organizacional
    As lideranças tem o importante papel na construção de um clima organizacional saudável, pois sabemos o quanto ambientes tóxicos podem afetar a saúde mental das pessoas. Como passamos a maior parte do tempo trabalhando, é fundamental que este seja um espaço de segurança.

Além de trazer informações, melhorar o clima organizacional é outra maneira importante de as empresas se engajarem no Setembro Amarelo.

  1. Respeitar as jornadas de trabalho
    Um ambiente de trabalho tóxico que prega uma cultura workaholic é, sem dúvida, fonte de adoecimento. Respeitar o horário dos funcionários, bem como o escopo de trabalho de suas funções, é o mínimo que as empresas devem fazer para contribuir para a saúde mental deles.
  2. Falar sobre saúde mental o ano todo
    O Setembro Amarelo nas empresas é um grande momento para fortalecer uma cultura de valorização da vida e combate ao suicídio, bem como divulgar os principais fatores de risco. Mas não adianta fazer uma bela campanha neste mês e esquecer do assunto no restante do ano.

Além disso, as ações preventivas recomendadas para a construção de ambientes de trabalho saudáveis são bem-vindas o ano inteiro, sendo, inclusive, uma prática que deveria ser a norma nas instituições.

  1. Oferecer apoio e suporte
    Ter profissionais e lideranças capacitadas para oferecer apoio e suporte é imprescindível, tanto na prevenção quanto no encaminhamento de questões de saúde mental ou até casos de suicídio ou tentativa. O trabalho é para que não haja qualquer caso, mas, se ocorrer, é preciso oferecer ou recomendar que busquem apoio psicológico à equipe da vítima, às lideranças diretas e aos familiares.
  1. Informar sobre o que NÃO fazer
    Há verdadeiros mitos sobre transtornos mentais e suicídio que precisam ser combatidos. Eles entram na lista do que NÃO fazer.

Veja alguns:

  • Ignorar pessoas que falam que irão se matar por acreditar que “quem se mata não avisa”;
  • Não falar sobre suicídio, por acreditar que tocar no assunto é uma forma de incentivá-lo;
  • Achar que apenas pessoas deprimidas cometem suicídio;
  • Acreditar que uma melhora após uma crise significa o fim do risco de suicídio por completo;
  • Não reduzir os riscos de suicídio isolando ambientes e ferramentas perigosas, por acreditar que “quem quer se matar, dá um jeito”.

Essas são algumas atitudes a NÃO tomar caso esteja diante de ou conviva com pessoas em risco de cometer suicídio. Muitas delas podem agravar ainda mais o quadro e, indiretamente, colocar uma pessoa com a saúde mental fragilizada em risco de vida.

Para que isso não aconteça, é fundamental contar com psicólogos ou psiquiatras especialistas no tema.

  1. Investir num programa de saúde mental
    Quando falamos em prevenir o suicídio, estamos falando de uma ação complexa, pois envolve a atuação em várias frentes. Às empresas, cabe desde a promoção de condições de trabalho seguras até a oferta de apoio especializado.

Como nessa questão o principal é a prevenção, criar um programa de saúde mental que atue nos pontos de maior vulnerabilidade da empresa é uma solução bastante estratégica.

A ideia é mapear setores, comportamentos e aspectos da natureza do trabalho que mais contribuem para a insegurança psicológica dos colaboradores e, em seguida, construir um programa de saúde mental que possa tratar essas questões.

Fonte: Vittude

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